Na Paraíba, escolas começam a investir em tecnologia de reconhecimento facial para controlar a entrada e saída de alunos, responsáveis e visitantes, com o objetivo de aumentar a segurança e a eficiência da gestão escolar. Entre as instituições que já adotaram o sistema está o Colégio Polaris, em Mamanguape, no Vale do Mamanguape.
O recurso substitui o registro manual por identificação automatizada. Cada acesso passa a ser vinculado ao cadastro do estudante, criando um histórico auditável de movimentações. Além de reforçar a segurança, a ferramenta também automatiza a chamada em sala de aula e fortalece a comunicação com os pais, que recebem notificações em tempo real sobre presenças e ausências.
Ao todo, cerca de 50 escolas no estado já utilizam ou estão em processo de implantação da tecnologia, com previsão de expansão até 2026. Em João Pessoa, por exemplo, o Colégio INA, no bairro Valentina, já observa resultados positivos. “Depois que instalamos o sistema eletrônico de acesso, ficamos mais tranquilos. Hoje temos a certeza de que o aluno só sai com pai, mãe ou responsável. A entrada também é registrada por leitor facial, o que dá mais segurança para todos”, destacou o diretor Joseli Antônio.
Além do Polaris, em Mamanguape, também estão entre as instituições que aderiram ao sistema: Sistema Educacional Aprender, VIP QI, Colégio Villa e Colégio NeWay (João Pessoa), Colégio Dom Diego (Patos) e Colégio Fonte do Jardim (Alhandra).
Escolas da Paraíba adotam reconhecimento facial para modernizar controle de acesso
A tecnologia GuardIA, desenvolvida pela empresa Zênite Tech, é a responsável pela implantação em escolas da Paraíba e já está integrada a plataformas de gestão educacional, como o AthenaWeb, presente em mais de 300 instituições. “O sistema foi pensado para o ambiente escolar, oferecendo segurança e organização ao mesmo tempo. A rastreabilidade em tempo real permite que a gestão seja mais eficiente e transparente”, explica Ricardo Leão, diretor de inovação da empresa.
De acordo com a Zênite Tech, todo o sistema respeita a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), com protocolos de segurança e limites de acesso à informação. A tendência mostra um movimento crescente de modernização escolar, onde tecnologia e segurança caminham juntas para garantir mais tranquilidade às famílias e eficiência para gestores.
Fonte: Portal da Capital