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Foto: Reprodução |
O Ministério Público da Paraíba (MPPB) está investigando o influenciador digital paraibano Hytalo Santos por suspeita de exploração infantil . A informação foi divulgada pela promotora de Justiça Ana Maria França , que atua na defesa dos direitos da criança e do adolescente no município de Bayeux .
Segundo a promotora, a purificação ainda está em andamento e envolve denúncias recebidas pelo Disque 100 , canal destinado a casos de proteção de direitos humanos. A denúncia menciona uma possível exploração de crianças e adolescentes por meio de danças com conotação sexual . Por envolver menores de idade, a promotora explicou que não serão fornecidos detalhes adicionais ou entrevistas sobre o caso.
Investigação em andamento
O procedimento instaurado busca esclarecedora:
- O conteúdo das postagens e vídeos compartilhados pelo influenciador;
- As idades das pessoas que aparecem nesses materiais;
- O vínculo entre eles e Hytalo Santos.
Além disso, o Conselho Tutelar está acompanhando o caso, e o MPPB aguarda informações adicionais solicitadas. De acordo com Ana Maria França:
“Vamos analisar tudo a fim de identificar possíveis práticas delituosas previstas no Estatuto da Criança e do Adolescente. Se forem confirmadas, o MPPB tomará as medidas cabíveis”.
Quem é Hytalo Santos?
Nascido em Cajazeiras , no sertão da Paraíba, Hytalo Santos ganhou notoriedade nas redes sociais ao publicar vídeos dançando brega funk e posteriormente ao compartilhar seu dia a dia com jovens que ele chama de 'filhos'. Ele alega ajudar esses jovens com alimentação, escola e saúde.
Com uma base expressiva de seguidores – 17 milhões no Instagram e 7 milhões no YouTube – Hytalo também ficou conhecido por apresentar seus amigos e familiares com itens caros, como celulares, carros e até casas .
Próximos passos
O caso segue sob apuração e, caso as suspeitas sejam confirmadas, o Ministério Público da Paraíba adotará as medidas legais legislativas em conformidade com o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) . Enquanto isso, as autoridades continuarão a examinar os materiais e a processar a denúncia.
Fonte: Click PB
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