Na noite do dia 18 de maio, o bairro Gurguri recebeu um evento marcante: a plenária do partido Solidariedade. Entre os participantes, destacaram-se figuras importantes da comunidade, como o professor Emanuel, que compartilhou suas impressões sobre a relevância do evento e a atual situação política do bairro.
O professor Emanuel, residente do Gurguri e educador de Matemática, enfatizou a importância da plenária para o bairro. “Essa plenária é muito importante porque está mostrando que Eduardo tem respeito por nossa comunidade, tendo em vista que nós somos um bairro que foi esquecido durante muitos anos, e a gestão só vem aqui quando é época de eleição. Fora isso, eu vejo que essa plenária vem mostrar à nossa comunidade que a gente tá tendo vez e voz, que tá sendo ouvido, que nossos clamores vão ser atendidos, com certeza”, declarou Emanuel.
Questionado sobre a atual situação política e as obras paralisadas no bairro, Emanuel expressou seu descontentamento. “Meu sentimento, na verdade, é de muita tristeza. Tivemos um momento muito feliz em ver que estava vindo um asfalto que ia beneficiar a nossa mobilidade urbana aqui da rua Santiago de São Paulo. E de repente, a gente se dá conta de uma situação pífia, uma situação mesquinha da gestão querer barrar uma obra tão boa, uma obra que vinha nos ajudar. Meu sentimento hoje é de repúdio, é de tristeza em ver que nós temos ainda pessoas com essa mente pequena que não vêm para nos ajudar e sim para atrapalhar um andamento, uma obra tão bonita como essa que estava vindo beneficiar a Rua Santiago de São Paulo, a Rua do Meio, a Rua da Areia e outras ruas que estavam dentro desse grande projeto.”
Emanuel criticou duramente a administração municipal por interromper as obras. “A gestão foi muito mesquinha em fazer uma palhaçada como essa, porque colocar uma máquina no meio da rua para interromper uma obra tão bonita como essa, para mim, isso é muito mesquinho. Onde se você olhar aqui no bairro, você vai ver que tem muitos terrenos que estavam precisando de uma máquina para dar uma limpada, né? E aí, em vez de colocar as máquinas para limpar a rua, a gestão colocou uma máquina para atrapalhar esse projeto tão bonito.”
Ao ser perguntado sobre as necessidades de melhorias na educação local, Emanuel destacou a falta de políticas públicas que preparem os jovens para o mercado de trabalho. “Enquanto professor, vejo que falta uma política pública que venha nos ajudar a ter emprego lá na frente. Alguns alunos comentam: 'Professor, eu não vejo hoje uma política pública que venha nos ajudar a ter emprego lá na frente.' Eles mencionam uma associação que temos aqui. Alguns alunos perguntam por que a associação não oferece um curso de corte e costura para as meninas se profissionalizarem. Outros sugerem que deveríamos aproveitar as usinas e indústrias locais para oferecer oportunidades de formação.”
Acompanhe a entrevista completa:
Por Roque