PEC dos Precatórios é aprovada com amplo apoio da bancada da Paraíba; apenas um deputado votou contra


A Câmara dos Deputados aprovou, em segundo turno, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 66/2023, que altera as regras para o pagamento de precatórios e recebeu apoio expressivo da bancada paraibana em Brasília. Dos 11 deputados federais da Paraíba aptos ao voto, 9 foram favoráveis, 1 se absteve e apenas 1 votou contra.

A proposta, de autoria do Senado, retira os precatórios federais do limite de despesas primárias do Executivo a partir de 2026. Além disso, define um teto para o pagamento de precatórios por estados e municípios, e permite o refinanciamento de dívidas previdenciárias com a União.

Mesmo com a retirada do limite, a PEC determina que, a partir de 2027, 10% do estoque de precatórios deverá compor as metas fiscais anuais previstas na LDO, em conformidade com o novo arcabouço fiscal.

Outras mudanças aprovadas:

  • Novo prazo para apresentação de precatórios com trânsito em julgado: de 2 de abril para 1º de fevereiro;

  • Precatórios apresentados após esse prazo serão pagos no segundo exercício seguinte;

  • Suspensão dos juros de mora entre 1º de fevereiro e 31 de dezembro do ano seguinte;

  • Autorização para a União criar linha de crédito especial com bancos federais para quitar precatórios acima da média da receita corrente líquida dos últimos cinco anos.


Como votaram os deputados federais da Paraíba:

Votaram a favor da PEC:

  • Aguinaldo Ribeiro (PP)

  • Gervásio Maia (PSB)

  • Luiz Couto (PT)

  • Mersinho Lucena (PP)

  • Romero Rodrigues (Podemos)

  • Ruy Carneiro (Podemos)

  • Damião Feliciano (União Brasil)

  • Wellington Roberto (PL)

  • Wilson Santiago (União Brasil)

⚪️ Absteve-se:

  • Murilo Galdino (Republicanos)

Votou contra:

  • Cabo Gilberto Silva (PL)


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Com as alterações feitas pelos deputados, a proposta retorna ao Senado para nova análise. O governo vê na PEC uma forma de aliviar o impacto orçamentário e garantir maior previsibilidade na quitação das dívidas judiciais. Por outro lado, críticos alertam para possíveis prejuízos no cumprimento das decisões judiciais, especialmente para credores que aguardam há anos pelos pagamentos.


 

Raquel Lima

Sou Raquel Lima, jornalista dedicada a informar com qualidade e verdade. Busco temas relevantes, análises claras e coberturas que inspirem, sempre com compromisso e uma visão crítica dos fatos.

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